Você que é empreendedor ou que trabalha para uma empresa que vende através de plataformas digitais, seja de maneira exclusiva ou integrada, já deve ter pensado em como dinamizar as suas vendas dentro do digital e expandir não só a sua cartela de clientes mas também o seu alcance. Esse é um movimento natural das empresas, independentemente do modelo de negócio. Porém, quando falamos das vendas digitais, existem possibilidades que nenhum outro modelo oferece, como, por exemplo, a presença em um marketplace.
É preciso considerar também o ambiente digital e em se tratando de timing, porque agora, não teria como ser melhor. Em julho de 2021 o portal Terra divulgou uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que aponta que cerca de 75 mil pontos de venda foram fechados devido à instabilidade econômica. Paralelamente, e segundo este mesmo levantamento, o e-commerce teve um crescimento de 56,8% no último ano, se comparado com o primeiro trimestre de 2019. Isso mostra que ter presença digital é mais importante agora do que nunca antes. Uma boa estratégia pode levar seu negócio diretamente ao aumento de vendas e de receita.
A comparação mais simples para explicar um marketplace é que se trata de um shopping digital. Mesmo modelo, mesmo formato, só que no online. Da mesma forma que os shoppings convencionais possuem lojas dos mais variados segmentos, o marketplace também é bastante amplo. Ou então, existem centros comerciais voltados para um só nicho, como tecnologia ou moda (e, no digital, pode acontecer o mesmo).
A vantagem de um marketplace é que muitas pessoas vão navegar por ele. Assim, sua loja e produtos estarão ao alcance de novas pessoas, seus possíveis clientes que, muito provavelmente, não chegariam até você de outra forma. A desvantagem é que a concorrência é lado a lado. A menos que haja algum tipo de exclusividade (o que não é muito comum), pode ser que você esteja competindo diretamente com vários concorrentes, todos na mesma tela do computador. Por isso, há muito o que se pensar antes de tomar a decisão de se posicionar em um marketplace: A disputa pelos cliques, a administração do estoque, promoções e campanhas exclusivas, taxas e comissões, entre outros pontos de atenção.
Seguindo a comparação do shopping com o marketplace, sendo o segundo um shopping virtual, é preciso falar sobre as comissões. Elas seriam o correspondente aos aluguéis pagos pela loja em troca do espaço que ocupam no shopping.
Geralmente, as comissões abarcam uma série de custos de operação, como taxas administrativas, mídia, análise de fraude, operadoras de cartão, entre outras. O importante é que você verifique individualmente com cada marketplace do seu interesse quais são os itens incluídos nas comissões, porque embora o modo de funcionamento seja bastante parecido, podem haver diferenças que signifiquem economia para o seu bolso.
De maneira mais superficial, pode-se levar em consideração que essas comissões vão ficar entre 10% e 20% da sua venda digital. Por isso a pesquisa é tão importante.
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Como dito acima, dentro do valor da comissão vão constar diversos custos referentes à operação de vendas digitais. Embora possa haver variação nos itens da comissão, eles costumam ser os seguintes:
Depende. É claro que as comissões podem ser um problema e representar um gasto a mais com o qual o seu negócio não precisava lidar até então. Porém, o marketplace também pode representar vendas a mais, já que o público dos grandes sites circula na faixa dos milhões. Portanto, é preciso planejamento para que você estipule metas.